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29 de jun. de 2007

O Vôo do Besouro

A velha história do Besouro, muita gente já acabou ouvindo isso de uma maneira ou outra.
Mas quando você acaba entrando no mundo rígido dos treinamentos físicos, você começa a bater em um monte de paredes, e quantas vezes você não pensou "acho que não nasci pra isso".
Deixando todo o ego de lado, independente de quem está lendo, isso, do que treina, seja artes marciais, Parkour, desenho, balé, estudos, ou qualquer outra coisa que ja tenha tentado fazer, você nunca parou e pensou "Acho que vou parar, não nasci pra isso." Aposto que já.

Para quem não conhece a história do besouro, é a seguinte:
Fisicamente, A relação entre a aerodinâmica, o tamanho das asas, e o peso tornam impossível a possibilidade de um besouro voar. Mas como dizem por ai, esqueceram de avisar ao besouro que ele não pode voar, então ele voa. Mesmo voando de forma desengonçada, ele consegue da forma dele, e do jeito dele sem se importar com que os outros digam, ignorando até o fato da física afirmar que ele não pode voar.

Gosto muito de lembrar da forma que comecei, e como me tratavam as pessoas quando descobriam que eu tinha começado a treinar algo que envolvia agilidade, saltos, corrida, força física, e como ao longo dos anos a reação das pessoas foi mudando, e eu consegui mostrar que por mais que ninguém, e afirmo isso, ninguém acreditava que eu ia durar mais de 6 meses no Parkour, eu era gordo e desengonçado, e quando eu falava "Treino Parkour", e explicava do que se tratava, as pessoas falavam "ah legal" com um tom meio irônico, e acabavam rindo ou fazendo piadas da situação.

Pegando o exemplo do besouro, posso dizer que a maioria das vezes deixamos as pessoas nos dizer quem somos, e do que somos capazes. Ao invés de correr atrás e descobrir até onde vamos, simplesmente deixamos o nosso próprio preceito nós travar e acabamos não saindo do lugar. Você é gordo? por isso não treinar? se você for esperar perder todo peso necessário para começar, esqueça isso nunca vai acontecer! Uma coisa é certa, coisas só acontecem você busca um motivo para acontecer.

Não existe velho demais, não existe gordo demais, não consigo enxergar nenhum motivo para ficar parado e não praticar algo. O que basta é começar.
Deficientes físicos dão um SHOW em pessoas saudáveis quando se trata de motivação, assista uma para-olimpíadas e vai entender o que estou falando. Nós temos medo de não conseguir ser melhor que o outro, e acabamos não tentando, Mas não conseguimos enxergar que só devemos ser dia após dia, melhor do que nós mesmos.

Treinem!

11 comentários:

John disse...

Aê, cara...muito bom esse texto, vlwzão aí

Pow, primeira vez que eu posto aki, vou postar mais vezes.

qualquer coisa eu participo da comunidade le parkour Brasil

jonathan galvão.

Gustavo (Yue) disse...

quem tem, nao valoriza o que tem

quanto maior a bunda, mais o individuo fica sentado AhUAhUAhuA :D

gostei do texto, muito legal

Ian Ludgero disse...

Esse que tem que ser o Espirito. O Unico que pode disser que você não pode é você mesmo, se você não acha isso... Quem tem o direito de Achar?

Abraço Betão!

Saudadeeees =/

Arteba disse...

É isso ae, somos todos besouros treinando duro pra quem sabe um dia nos transformarmos numa borboleta ou quem sabe um beija-flor
hauehauehaue (UI)

Pedro Santigas disse...

chorei =~

Anônimo disse...

Muito bom!!!
Ja passei pra uns amigos...

Jarbas Rodrigues disse...

ótimo texto...

não conhecia a história do besouro...
muita motivação...

Rachacuca disse...

"É isso ae, somos todos besouros treinando duro pra quem sabe um dia nos transformarmos numa borboleta ou quem sabe um beija-flor"

borboleta?

jahuhajahjahjhau...

bom texto.

Anônimo disse...

Muiito bom o texto!

Isso é Parkour, transpor obstáculos :)

"ser dia após dia, melhor do que nós mesmos"

Anônimo disse...

Boa velho!

Caprichou ae

espero q esse texto ajude umonte de gente.

Valeu!

Anônimo disse...

Você não sabe como esse texto mudou totalmente minha vida. Principalmente o fato de gordo, esperar emagrecer pra fazer as coisas, isso tira até hoje tudo de bom que eu poderia ter vivido.


Obrigado